Jornalismo de Guerra

Flavio de Siqueira Frascino teve três tios que lutaram na Força Expedicionária Brasileira – FEB. Tanta influência no convívio, despertou nele uma grande paixão e desejo de aprender e compartilhar experiências sobre a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Por isso, de forma pioneira, ele criou uma agência de turismo especializada em roteiros de locais de memória dos pracinhas, tanto no Brasil quanto na Itália.

Morador de Cotia/SP, desde de 1997, oferece passeios guiados especializados em território nacional e no estrangeiro, por meio de “A Cobra vai fumar Tour”. Flávio conhece bem a Itália, morou lá entre 1991-1992, atuando como engenheiro eletrônico sênior de uma empresa de automação industrial. Recentemente, para construir o roteiro que oferece aos fãs e entusiastas da FEB, voltou ao antigo palco europeu de batalhas, em 2017 e em 2019.

Três tios, três histórias de luta

Os tios de Flávio eram do 6º Regimento de Infantaria. Ary Ferreira, foi cabo, o mesmo posto que ocupou Alfredo Manoel Francisco. Já Edio Pinto Cepinho, era 3º sargento, comandava um grupo de combate (12 homens), na 4ª Companhia do II Batalhão.

O trio de tios por parte de mãe, era de Jacareí/SP e fez parte de um grupo de 135 soldados enviados pelo município para a FEB.  O contato maior foi com Edio, que sempre tinha uma história para contar dos tempos da guerra e das dificuldades às quais esteve exposto em patrulhas, combates e operações. Porém, Edio, da mesma forma que boa parte dos ex-combatentes, não gostava de falar sobre mortes ou sobre quantos havia matado, tais assuntos lhe causavam sofrimento. Ele só tinha 20 anos quando assumiu a responsabilidade de comandar outros jovens iguais a ele.

Ary Ferreira era mais velho, tinha 25 anos, estava trabalhando na vida civil, quando foi convocado por ser reservista. Não gostava de falar sobre a guerra e das experiências que vivera no campo de luta. O mesmo se dava com Alfredo Manoel Francisco, que era calado quanto a comentar sobre a participação dele no conflito. Alfredo também era reservista quando foi convocado para a guerra.

Massarosa, Camaiore, Monte Prana, Soprassasso, Castelnuovo de Garfagnana, Monte Castello, Torre di Nerone, Castelnuovo di Vergato, Montese, Collecchio e Fornovo di Taro foram alguns dos locais em que os tios de Flávio estiveram.

A agência

Cheio de entusiasmo pelas histórias que sempre pesquisou e ouviu, decidido a proporcionar experiências únicas em relação ao conflito, Flávio separou três roteiros no Brasil: Curitiba/PR, Rio de Janeiro/RJ e Natal/RN. Em Curitiba, com o guia Lino Jr., há um tour pela capital dos paranaenses e uma visita particular ao Museu do Expedicionário, que é referência nacional.

No Rio de Janeiro, com a guia Mila Gottschalk, o viajante pode visitar os principais pontos turísticos e reverenciar a memória dos tombados em combate no Monumento Nacional aos Mortos na Segunda Guerra Mundial.

Já em Natal, com o guia Éverton, além de conhecer os encantos da capital potiguar, a antiga base de Parnamirim também pode ser visitada. A localidade desempenhou um papel vital na Segunda Guerra e foi lar da maior base aérea americana fora dos Estados Unidos, de onde os aviões saiam para missões na África, Europa, Oriente Médio, Índia e China.

Para quem prefere a Itália, com o guia Mário Pereira, filho do combatente Miguel Pereira, Flávio tem roteiros adaptáveis ao tempo e ao bolso do cliente, podendo variar dos pontos mais clássicos da FEB, na segunda fase da campanha (Pistoia, Monte Castello e Montese), até um roteiro que ainda inclui a Toscana, onde a FEB também libertou cidades e ajudou civis.

Quem tem interesse no assunto e nos pacotes, pode mandar mensagem pelo whatsapp ou ligar para +55 11 91368-0034. Há também as páginas da Agência, que podem ser acessadas em: https://www.facebook.com/acobravaifumaroficial e https://www.instagram.com/acobravaifumaroficial/.

***Esta notícia é um publipost em parceria com a Agência.